O aumento da expectativa de vida vem crescendo e, com isto, algumas patologias que acompanham o processo do envelhecimento vêm se tornando mais prevalentes. Uma delas é a Doença de Alzheimer (DA), que pode acometer até 4% dos idosos acima de 65 anos e 30% acima de 85 anos.
A DA é um distúrbio neurodegenerativo, que tem início lento, de caráter progressivo e irreversível, na qual há atrofia do cérebro. Suas principais características são a perda de memória, dificuldade de falar, de organizar tarefas e em reconhecer objetos de seu uso habitual, o que leva à diminuição da sua autonomia e prejudica suas atividades de vida diárias (AVDs).
Através fisioterapia, os exercícios físicos promovem um efeito neuroprotetor, fazendo com que haja lentificação no progresso da DA. Isto se dá pela redistribuição do fluxo sanguíneo, pelo aumento de substâncias antiinflamatórias e diminuição das pró-inflamatórias.
Além disto, a fisioterapia condiciona o paciente com DA para que possa retomar suas AVDs, seja de maneira típica ou adaptada, melhorando assim, sua qualidade de vida.
Andreça Pereira Sampaio
Fisioterapeuta – Biosete Neuro