Como temos falado aqui durante todo o mês de setembro, este é um tempo para ação e conscientização sobre a demência e o estigma que ainda acompanha a Doença de Alzheimer. Depressão e ansiedade também podem estar associada a esta condição, e ter essas condições pode aumentar o risco de declínio mental à medida que as pessoas envelhecem.
O terapeuta ocupacional é um dos profissionais envolvidos na reabilitação destes idosos. Focamos a intervenção em manter o máximo de autonomia para realizar as suas atividades de vida diária, lazer e socialização.
Para a abordagem, o terapeuta ocupacional considera três dimensões, sendo elas: a pessoa, a ocupação e seu ambiente para a participação em atividades estimulantes tanto em termos cognitivos, como emocionais e sensoriais, permitindo assim ao idoso, maior sucesso quando a desempenha.
Este profissional lança mão de um programa individualizado de atividades cognitivas a fim de manter, restaurar ou minimizar os danos provenientes desta demência. A cognição é a capacidade de processar informações e transformá-la em conhecimento para posteriormente se usar dela. E, manter estas capacidades é importante para o bem-estar e a qualidade de vida dos idosos.
A intervenção específica de reabilitação cognitiva junto a estes pacientes pode manter ou restaurar a percepção, juízo, atenção, habilidades de raciocínio, comunicação, memória, linguagem entre outros, com temáticas mais específicas e focadas na história, rotina, hábitos e interesses dos idosos.
Sendo assim, percebe-se que deve fazer parte da rotina de estimulação manter o cliente ativo em atividades que são conhecidas por ele. Aliás, rotina é de extrema importância para esses casos, pois auxilia o paciente a se manter orientado.
Encontre um terapeuta ocupacional de confiança e planeje com ele a rotina de acordo com a quantidade de estimulação que for necessária para manter este idoso funcional.
Suellen Senna De Matos
Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional – Biosete Neuro